DADOS
BIBLIOGRÁFICOS
Autor: TOFFLER,
Barbara Ley
Título
Ética no Trabalho
Editora:
Makron Books do Brasil
Editora Ltda
Lugar
e data de edição: São
Paulo, 1993
DADOS
SOBRE A OBRA
1.
Género: Enciclopédia;
2. Temas principais: Situações éticas no trabalho
Os gerentes que falaram sobre
ética
Em suas próprias palavras
O gerente “publico” e a pessoa
privada
Criando
capacidade: dando forma ao modo como as coisas são feitas
INTRODUÇÃO
Este
trabalho visa resumir todos os capítulos do livro “Ética no Trabalho” da autora
Barbara Ley Toffler.
A
autora deste livro traz nos abordagens variadas sobre o comportamento
desenvolvido pelos colaboradores dentro do ambiente laboral.
PRIMEIRO CAPÍTULO: SITUAÇÕES ÉTICAS
NO TRABALHO
Para
além de descrever as situações éticas, a autora apresenta duma forma suscita as
áreas onde surgem os problemas ligados a ética no trabalho ou seja os problemas
éticos. A Ética no trabalho orienta não só apenas o teor das decisões (o que
deve fazer) como também o processo para a tomada de decisão (como deve fazer).
E
para este estudo optou pelos depoimentos ou seja usou a entrevista dirigida aos
administradores, gestores de diferentes organizações. No total foram 33
gestores, os quais discreveram 59 situações que eles de alguma forma consideram
ter ligação com alguns components éticos. São gerentes das áreas como Gerência
de Recursos Humanos e Administração do Pessoal, Gerência de Elementos Externos,
Gerência de Risco Pessoal versus lealdade à empresa e outras áreas.
Cada
gerente mencionou os problemas que existiam na sua área de actuação. E esses
problemas são considerados éticos pois envolvem 4 elementos que são:
1-
Pessoas: Estas se relacionam
entre elas, estão comprometidas com a organização e são as que sofrem danos
durante os processos laborais. Os danos aqui referidos podem ser de fazer
alguma coisa que coloque em risco a vida ou a saúde física de outra pessoa, ou
mesmo causar stress emocional ou psicológico ou simplesmente fazer a uma outra
pessoa alguma coisa menos satisfatória do que ela desejaria.
2-
Reivindicações com o conflito:
Os conflitos podem existir pois cada colaborador traz os seus valores, sua
cultura do meio em que sai, e ainda podem surgir entre dois ou mais
colaboradores ou mesmo grupos para com os quais se tem uma obrigação.
O conflito entre um princípio básico e um resultado desejado
pode ser exemplificado através do gerente que resolve mentir a uma subordinada
sobre a razão por que ela não foi promovida para poupá-la. Este pode ser
considerado um bom exemplo de compromentimento de um princípio para alcançar um
bom resultado.
3-
Interferência: As
interferências surgem quando ha consenso de valores ou mesmo conflitos de
valores. As interferências com consenso ocorrem por exemplo, quando os pais de
um adolescente que dirige um carro insistem para que ele volte mais cedo para
casa devido a motoristas embriagados nas ruas. Tanto os pais quanto o
adolescente concordam que o perigo é real, mas ambos reconhecem que a
interferência dos pais é uma forma de controle sobre o comportamento do jovem,
que prefereria tomar suas próprias decisões sobre o que fazer.
4-
Determinação da
responsabilidade: Alguns negam ou não sabem quais são as suas
responsabilidades, sobre tudo quando algo corre mal dentro da organização.
Ha gerentes que até podem ver um erro acontecer mas não
tomar nenhuma decisão alegando que não é da competência dele apesar de ter
capacidade para evita-lo.
A
forma como estes problemas existem tem a ver com o tipo e a política da
empresa. E para se descobrir se um problema é ético ou não são chamados os
gerentes a mencionar os seguintes itens: segurança
do produto, acção afirmativa, suborno, tratamento justo aos colaboradores,
segurança dos colaboradores, poluição ambiental.
E
cada gestor teve que contar as suas experiencia na tomada de decisões dentro da
matriz ou mesmo fora da dela ou seja nas suas filiais. E chegou se a conclusão
de que os gestores debatem se com problemas culturais, politicos legais e
também da percepção que cada trabalhador tem com o próprio trabalho.
Os
factores individuas influenciam no desempenho professional pois nem todos os
colaboradores percebem as suas actividades ou seja, que papeis desempenham, que
valores agrega a organização, acabando entrar em choques com os gestores.
A
forma como os gestores reagem ao dilemas tem de certo modo influência de
factores ligados a sua formação anterior e por seus traços e características
pessoais. Isto significa que cada gestor traz
sua bagagem ou seja vai le dar com esses dilemas de acordo como o seu
aprendizado.
Em
jeito de conclusão deste capítulo pode se dizer que a aceitação de princípios
éticos e comportamentais exprime o tipo de organização da qual fazemos parte e
o tipo de pessoa que somos. Nosso respeito pelas diferenças individuais e a
preocupação crescente com a responsabilidade social, onde inserimos as questões
de segurança, meio-ambiente e saúde no cotidiano de nossos processos laborais
reflectem as relações com seus empregados e para com a sociedade.
SEGUNDO CAPÍTULO: OS GERENTES
QUE FALARAM SOBRE ÉTICA
Ela
faz um levantamento estatístico de vários aspectos mas com destque no passado,
procura perceber como é que estes gestores foram criados, as suas proveniências,
as suas religiões, os meios sociais e culturais, as influências e modelos dos
papeis que eles desempenham de modo a saber como conduzir as entrevistas. Ou
seja como entrevistar estes colaboradores sem pôr em causa o emprego. Na
verdade este levantamento estatístico visava a entender o perfil de cada
colaborador para que a entrevista não resultasse em insucesso.
TERCEIRO CAPÍTULO: EM SUAS
PRÓPRIAS PALAVRAS
Traz
as entrevisatas com os gestores. Onde cada gestor conta as suas experiências,
as dificuldades que tem passado dentro da organização. São empresas com
diferentes segmentos de negócio, tipo de cultura, politica diferentes. Cada um
foi capaz de identificar situações éticas que lhe rodeiam. Alguns abordaram problemas éticos no relacionamento
organizacional e individual como o caso de Mike Williams, Harold Lightner,
Charles Warren e para o caso de Jeffrey
Lovett gerente de engenharia definiu uma
situação ética como sendo aquela na qual é colocado na posição de ter de fazer
algo que cause, internamente, uma sensação ruim, uma situação na qual tem
subordinar o que ele considerava certo ou bom a conceitos de outras pessoas,
conflitantes com os dele. Olhando para este cenário pode se dizer que este
entrevistado passou duma situação menos agradavel pois teve que mudar de seus
ideias. Adiquirindo assim as ideias dos seus colegas da organização, por sinal
seus subordinados.
Evelyn
Grant, Gerente do Pessoal disse
claramente que na sua organização a questão da ética era menos levantada, ou
seja desde que ela estava la nunca tinha ouvido algo sobre a ética. Mas havia uma harmonia quanto a valores
básicos como honestidade ou desonestidade. Como ela era gerente do pessoal e
cada pessoa tem a sua personalidade os grandes problemas que tinha era mesmo
com os colegas e pouco com a organização. Acabam relacionar se com a
organização porque ocorrem dentro dela mas são problemas que qualquer
organização esta susceptuvel de ter.
Em
jeito de conclusão deste capítulo, pode se dizer que várias situações acontecem
mas a maior parte tem enfoque no individualismo. Pois é sabido que a ética é
algo que não pode ser definido como certo ou errado. É a forma de como as
pessoas acreditam, é o bom senso, em suma, e como cada um observa o mundo ao
seu redor.
Infelizmente
a ética, postura profissional, relacionamentos no ambiente de trabalho,
transformou-se em enigma onde ninguém sabe explicar o que é certo ou não, ou
melhor, pode-se notar que a Ética já não está sendo respeitada.
QUARTO CAPÍTULO: O GERENTE
PUBLICO E A PESSOA PRIVADA
Traz
um resumo dos três anteriores capítulos, mas com enfoque ao papel do gerente. Pois
deixa claro que o gerente é uma pessoa normal que tem outras preucupações e
sofre influências do meio externo.
Podemos
concluir que para estes gestores, Robert Smith, Arnold Rowan e Richard Manzini
posssuem uma caracteristica comun que é
a educação familiar ou seja sofreram influências familares. Cada um tenta
mostrar uma coerência na vida pessoal, professional, que com passar de tempo,
moldou a forma através da qual enfrenta e administra os desafios éticos que vão
surgindo de acordo com o tempo e espaço.
O QUINTO CAPÍTULO: CRIANDO CAPACIDADE:
DANDO FORMA AO MODO COMO AS COISAS SÃO FEITAS
Faz
uma abordagem conclusiva no que tange ao papel da organização sobre o individuo
(Gerente) e vice-versa. Cada indivíduo tem o seu próprio padrão de valores mas
é preciso que este saiba que também é subordinado. Por isso, torna-se
imperativo que cada colaborador faça sua reflexão, de modo a compatibilizar
seus valores individuais com os valores organizacionais.
CONCLUSÃO
Dando
uma conclusão geral deste livro, pode se dizer que o indivíduo é a peça chave
para o alcance dos objectivos previamente traçados. Mas as políticas
organizacionais tornam se ainda mais importantes pois são elas que vão criar
diretrizes para a conduta deste colaborador na organização. O tipo de cultura,
a política em que a mesma se insere deve ser tomado em conta e os gestores
devem ter conciência que ninguém é perfeito mesmo eles que ocupam lugares
similares daí que os problemas éticos são infalíveis de existirem. E ainda
deixa claro que as organizações devem desenvolver códigos de condutas, assim
poderiam mostrar o que é correcto para aquele ambiente de trabalho.