INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE RISCOS






INTRODUÇÃO À ANÁLISE DE RISCOS


A análise de riscos, além de ser uma obrigação legal, é um dos mais poderosos processos de promover uma atitude positiva relativamente à H.S.T. no seio das organizações, porque:

• Contribui decisivamente para reduzir a probabilidade de acidente ou doença profissional; 
• Envolve várias pessoas na discussão sobre a segurança do local de trabalho; 
• Contribui significativamente para a mudança de comportamentos;
• Coloca-nos do lado correcto da lei.

O processo é simples e, esquematicamente, pode ser assim resumido:
Antes de lançar mãos à tarefa, não se esqueça que “4 olhos vêm mais que dois”. Este é um trabalho de equipa.


VEJAMOS COM MAIS DETALHE CADA UMA DESTAS ETAPAS:

1 - Observar/Identificar riscos: Para facilitar os registos e, posteriormente, a definição das medidas a adoptar, classifique os riscos de acordo com a sua natureza Física, Química, Biológica ou Natural (ex.: riscos de origem biológica).

2 - Identifique quem e quantas são as pessoas expostas ao risco: Operador, trabalhadores que permaneçam ou circulem na zona em análise, visitantes, etc.
E, para cada risco identificado, defina/descreva as situações perigosas: P. ex. Mãos do operador da prensa na zona perigosa, fontes de ignição na zona de armazenamento de combustíveis, etc.

3 - Avaliar o risco: Nesta fase é útil quantificar o risco. Uma forma simplificada de o fazer, é considerar o risco como uma função da probabilidade de ocorrência da situação perigosa/frequência da exposição ao risco (P) e da severidade (S) dos danos que daí possam resultar em caso de acidente. Define-se então um índice de risco (R), como sendo o produto daqueles dois factores: R = P x R. Graduando P e S numa escala de 1 a 6. 

4 - Medidas para combater o risco: Para cada risco defina as medidas Construtivas e/ou Organizacionais adequadas, tendo em conta:
•A hierarquia e os processos; 
•A análise custo/benefício associada a cada medida preconizada;
•O grau de urgência para a adopção de cada medida, o qual deve ser determinado pelo índice de risco (R).

5 - Registos: A informação recolhida durante o processo, é preciosa para apoio à decisão noutros projectos. Constitua um dossier do projecto com todos os documentos e registos com ele relacionados. Incluindo aquelas “notinhas” manuscritas em pedaços de papel.


A ANÁLISE E AVALIÇÃO DE RISCOS DEVE SER ABRANGENTE, POR ISSO NÃO HESITE EM:


1 - Submeter à apreciação das pessoas que trabalham no campo de acção do projecto-piloto, a lista dos riscos e situações perigosas identificados.

2 - Depois de analisar comentários e sugestões e de efectuar as correcções pertinentes, volte a fazer circular a lista, desta vez acompanhada dos valores dos índices de risco calculados. Dê muita atenção aos comentários.
Desta forma, não só obtem opiniões que reflectem várias sensibilidades e percepções do risco, como está a promover o envolvimento e responsabilização gerais. Em suma, vai, assim, germinando e desenvolvendo a cultura em H.S.T..

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